8 mitos sobre primeiros socorros

11/07/2018 às 04:003 min de leitura

O que você costuma fazer em algumas situações de emergência? Entrar em pânico ou tirar da cartola algumas dicas que você ouve por aí? Em alguns casos, ao contrário do que você imagina, seria melhor entrar em pânico e deixar de lado as instruções que você escuta e não se dá ao trabalho de checar se fazem sentido ou se não passam de crendices populares. Aliás, isso vale para muita coisa: buscar se informar só vai fazer com que você saia ganhando.

Pensando em ajudar você a conseguir melhores informações e, claro, a destruir algumas de suas crenças, nós vamos acabar com algumas receitas que você tinha como certas, afinal, da mesma forma que o compartilhamento daquela imagem no Facebook não vai doar dinheiro a hospitais, existem outras mentirinhas que talvez você interprete, ainda, como verdades.

Remover o ferrão da abelha

Fonte da imagem: Reprodução/Doutissima

É comum ouvir, em alguns lugares, que em caso de uma picada é preciso raspar o ferrão – e um pouco da pele – com uma lâmina ou um cartão de crédito. Mentira! O que importa é retirar o ferrão, independente de como isso será feito.

Picada de cobra

Fonte da imagem: Reprodução/IndianaPublicMedia

Digamos que você venha a passar por essa experiência triste, jamais tente sugar a área ferida nem com a boca e muito menos com uma seringa. O veneno não fica na área da picada esperando ser retirado, pelo contrário: as substâncias logo são absorvidas pelo seu corpo. O ideal, sempre, é procurar ajuda médica.

Hiperventilação

Fonte da imagem: Reprodução/WikiHow

Se você quiser respirar rápido, corra, pule, dance, mas jamais respire em um saco de papel, como você já deve ter visto em filmes, séries, novelas e afins. Isso é extramente perigoso!

Água-viva

Fonte da imagem: Reprodução/HDWallPaperStop

Você está na praia, feliz, pulando ondinhas, catando conchinhas, pensando em como o mundo é bonito e em como a vida é bela quando, de repente, algo encosta-se a você e tudo o que você sabe é que aquilo queimou, ardeu, doeu. Mas você assistiu aquele episódio de “Friends”, no qual Chandler fez xixi em Mônica, para salvá-la de uma situação parecida com a sua, certo? Certo, o episódio foi esse mesmo, mas a técnica está errada. A urina nem sempre funciona. É mais garantido tentar passar vinagre sobre a região.

Convulsão

Fonte da imagem: Reprodução/Chlp

Essas situações são realmente preocupantes, mas colocar alguma coisa na boca de alguém convulsionando não é a melhor saída, já que isso pode fazer com que a pessoa morda a própria língua ou que tenha as entradas e saídas de ar bloqueadas. Nessas situações, preocupe-se em deixar a vítima deitada de lado.

Sangramentos no nariz

Fonte da imagem: Reprodução/WetreatKidsBetter

Nada de virar a cabeça para trás nesses casos, hein! Isso faz com que você engula sangue e, como esse não é o seu cardápio favorito, é bem capaz que você tenha náuseas e venha a vomitar, o que pioraria a condição do seu nariz. O ideal a fazer, nesses casos, é manter a cabeça ligeiramente inclinada para frente enquanto você aperta seu nariz com os dedos indicador e polegar durante 15 minutos. E nada de deitar, hein!

Ferimentos no rosto

Fonte da imagem: Reprodução/FirstAidWinnipeg

A pessoa leve um soco no rosto e, em seguida, vem alguém com um filé de carne crua e coloca na cara do ferido como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Não é normal nem faz bem ao machucado. Esse tipo de manobra só vai contaminar o ferimento. Um pouco de gelo já resolveria o problema.

Curativos caseiros

Fonte da imagem: Reprodução/Salud180

Conhecidos também como aquele paninho que sua avó rasgava e enrolava no seu joelho quando você levava um belo tombo de bicicleta. Esse procedimento até para o sangramento, mas acaba dificultando a circulação sanguínea na região afetada, o que faz com que ela demore mais tempo para se recuperar. Essa prática não só não é adequada como também pode ser perigosa, dependendo do tamanho do ferimento, de quanto tempo o braço ou a perna permanecem enlaçados e da força usada para fechar o nó – casos de amputação já foram registrados devido a esse tipo de procedimento. Na dúvida, não faça.

*Publicado originalmente em 24/07/2013.

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