13 anos depois de ser raptado pelo pai, jovem desvenda a própria história

09/11/2015 às 06:132 min de leitura

Você já pensou como seria se alguém da sua família simplesmente desaparecesse? Essa é uma situação que, só de imaginar, já nos deixa nervosos, e infelizmente ela é a realidade de milhares de famílias pelo mundo. Famílias que, de uma hora para a outra, precisam lidar com o fato de que algum ente querido foi sequestrado ou sumiu por algum outro motivo.

Ainda que muitas dessas histórias não tenham finais felizes, algumas delas acabam se resolvendo, o que nos mostra que a insistência de alguns familiares, que não desistem das buscas mesmo depois da passagem de anos, pode ser fundamental.

A história que você vai conhecer agora é impressionante. Basicamente, um adolescente chamado Julian Hernandez, que tinha desaparecido há 13 anos, quando era apenas uma criança, e ficou sabendo do próprio passado graças a um erro de dados.

Quando a mãe de Julian recebeu a ligação de um policial dizendo que havia encontrado seu filho, ela teve dificuldades de acreditar no que estava ouvindo. “Assim que ela finalmente percebeu que era ele, ela ficou animada – ela estava estática”, disse o oficial que falou com a mulher pelo telefone.

A história

O pesadelo começou em 2002, quando Julian tinha apenas cinco anos de idade. Era uma quarta-feira de agosto. O pai do menino, Bobby Hernandez, saiu de casa dizendo que iria levá-lo para a escola, mas a verdade é que os planos dele eram outros.

Bobby organizou os pertences do menino, sacou todo o dinheiro que tinha no banco e fugiu da cidade com a criança. De acordo com a polícia, o crime aconteceu enquanto o casal estava se separando e brigava judicialmente pela guarda do filho.

Assim que o desaparecimento foi registrado, a polícia de Birmingham, no Alabama, deu início às buscas, que não tinham resultado em boas notícias até agora, quando agentes do FBI de Cleveland, nos EUA, receberam a notícia de que um adolescente da cidade poderia ser a criança desaparecida em Birmingham.

Morando a mais de mil quilômetros de sua cidade natal, Julian chegou a ser registrado com um nome diferente e, por isso, nunca fez ideia da própria história. O caso só foi descoberto quando o adolescente tentou se candidatar a vagas na universidade.

O processo seletivo dos EUA é diferente do nosso e não ocorre por meio de vestibular, mas por um tipo de avaliação curricular. Ao se candidatar a vagas em diversas universidades, Julian descobriu que a numeração de um dos seus documentos não era compatível com o seu nome. Intrigado com o problema, ele pediu ajuda na secretaria da escola, e foi só então que a equipe escolar descobriu o registro de desaparecimento do jovem e entrou em contato com a polícia.

De acordo com o jornal The Independent, o pai do garoto foi localizado e está sob custódia policial. Não foi a primeira vez que ele teve problemas com a polícia – em 2012, foi preso por prestar falso testemunho.

Robert Lowery, do National Center for Missing and Exploited Children, disse que esse tipo de caso funciona como um lembrete para os familiares que estão procurando por uma criança desaparecida. Ele comemora a vitória e insiste para que essas pessoas não percam as esperanças, independente do tempo de desaparecimento.

A mãe do garoto disse que sua família está muito feliz com o reencontro e agradeceu a todos que rezaram e ajudaram com as investigações durante os 13 anos em que o garoto ficou desaparecido. É ou não é um belíssimo exemplo de final feliz?

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