Sucesso em décadas passadas, canções como Smells Like Teen Spirit e Bohemian Rhapsody continuam entre as preferidas dos ouvintes.

Os rankings de músicas mais reproduzidas no streaming são geralmente liderados por faixas recentes, de artistas da nova geração. No entanto, as canções antigas também fazem sucesso entre os usuários de serviços como Spotify, Apple Music, YouTube Music e Deezer, entre outros.Confira, a seguir, as 10 músicas do século XX mais ouvidas no streaming, conforme levantamento do site Mental Floss, considerando dados atualizados até o dia 2 de abril de 2024.<h2>10. "Under Pressure", Queen e David Bowie</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/a01QQZyl-_I?si=SX1UvQYOnydYVp_t" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Com quatro músicas neste top 10, a banda Queen é o destaque da lista, mostrando uma grande popularidade do grupo que era liderado por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121644-freddie-mercury-seus-dentes-o-faziam-cantar-melhor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Freddie Mercury</a>. A primeira faixa a aparecer na lista é "Under Pressure", lançada no ano de 1981 em parceria com o cantor David Bowie.Reproduções: 967.323.424<h2>9. "Every Breath You Take", The Police</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/OMOGaugKpzs?si=iwJHL2MnJXIL_KyY" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Outro sucesso dos anos 1980, este hit da banda The Police liderou a parada musical dos Estados Unidos durante oito semanas, após o lançamento em 1983, ficando também no topo da parada britânica por quatro semanas.Reproduções: 968.787.362<h2>8. "Sweet Child O’ Mine", Guns N’ Roses</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/1w7OgIMMRc4?si=fwU3g_MLMo7in0wq" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Presente no álbum de estreia do <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/75321-17-bandas-de-rock-antigas-e-que-continuam-na-estrada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guns N’ Roses</a>, de 1987, este clássico contribuiu para a ascensão do grupo liderado por Axl Rose e foi incluído na trilha sonora de vários filmes. Seu clipe foi o primeiro de música dos anos 1980 a alcançar&nbsp;1 bilhão de visualizações no YouTube.Reproduções: 1.016.139.764<h2>7. "Africa", Toto</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/FTQbiNvZqaY?si=xnWYT0ZCUouoDbUl" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Uma das músicas mais conhecidas da banda de rock Toto, "Africa" também ultrapassou a marca de 1 bilhão de reproduções no streaming, de acordo com o levantamento atual. Lançada em 1982, ela ganhou regravações de diferentes artistas e deu origem a um meme famoso após ser tocada em um episódio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/106893-12-fatos-insanos-sobre-south-park.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">South Park</a>.Reproduções: 1.056.934.875<h2>6. "Smells Like Teen Spirit", Nirvana</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hTWKbfoikeg?si=6zFGmwsAyeFnR6zp" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Clássico dos anos 1990, "Smells" alcançou o topo da parada em vários países, entre 1991 e 1992, ajudando a impulsionar a carreira do <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/75850-16-curiosidades-sobre-os-24-anos-do-lancamento-de-nevermind.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nirvana</a>. Vale destacar, também, o videoclipe da canção, um dos mais populares na programação da MTV.Reproduções: 1.060.541.401<h2>5. "Another One Bites The Dust", Queen</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/rY0WxgSXdEE?si=WDeFEoC4n1rcohQL" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Single que acumulou mais de 7 milhões de cópias vendidas, "Another One Bites The Dust" é outra música antiga que continua a fazer sucesso no streaming. Ela faz parte do álbum The Game, de 1980.Reproduções: 1.093.847.818<h2>4. "Don’t Stop Believin'", Journey</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/1k8craCGpgs?si=qh7k7blgWpMnA7SV" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A famosa música do Journey foi lançada em 1981 e foi considerada “a maior canção de todos os tempos”&nbsp;pela Forbes, além de ter sido utilizada para encorajar pacientes que se recuperavam da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257193-covid-19-matou-15-milhoes-pessoas-fim-2021-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a> no início da pandemia.Reproduções: 1.124.255.045<h2>3. "Don’t Stop Me Now", Queen</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HgzGwKwLmgM?si=j9LqZ9tlwF2G7v9s" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Apontada por pesquisadores britânicos como a “<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121783-as-10-musicas-mais-felizes-do-mundo-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música mais feliz da história</a>”, ela estreou em 1979 e desde então vem trazendo felicidade para milhões de pessoas em todo o mundo.Reproduções: 1.135.371.550<h2>2. "Wonderwall", Oasis</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6hzrDeceEKc?si=qhURGMPDk6NHHPlP" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Maior sucesso do Oasis, “Wonderwall” estreou em 1995 chegando aos primeiros lugares das paradas da Inglaterra e dos EUA, além de tornar o Oasis famoso em todo o mundo. Mesmo assim, o guitarrista e vocalista Noel Gallagher, responsável pela composição, não a coloca entre as suas favoritas do grupo.Reproduções: 1.219.309.375<h2>1. "Bohemian Rhapsody", Queen</h2><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fJ9rUzIMcZQ?si=SsG-SxCOX1Z25K3r" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Chegamos ao topo do ranking das músicas do século XX mais reproduzidas no streaming com outra canção na voz de Freddie Mercury. “<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/110439-bohemian-rhapsody-do-queen-e-a-faixa-do-sec-xx-mais-ouvida-via-streaming.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bohemian Rhapsody</a>” foi lançada em 1975 e não era apreciada pelos executivos da indústria musical, que acabaram errando feio em suas apostas.Reproduções: 1.587.856.824

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As 10 músicas do século XX mais ouvidas nas plataformas de streaming

A Rainha do Country americano é uma das artistas mais famosas do mundo, colecionando diversos fatos curiosos durante sua extensa carreira.

Dolly Parton, conhecida carinhosamente como a Rainha do Country, é uma figura que <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121783-as-10-musicas-mais-felizes-do-mundo-segundo-a-ciencia.htm">transcende a música</a>. Com sua voz inconfundível e personalidade cativante, ela conquistou os corações de milhões fãs ao redor do mundo.&nbsp;Mas além do brilho dos palcos, há muitos aspectos peculiares e interessantes sobre essa icônica artista que talvez você ainda não conheça.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">1. A "Rainha do Country" perdeu para si mesma em um concurso de sósias</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/03/03103051679095.jpg" alt="Qual das duas é a Dolly verdadeira? (Fonte: GettyImages/ Reprodução) "><figcaption>Qual das duas é a Dolly verdadeira? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em uma entrevista reveladora, Dolly Parton compartilhou uma história curiosa sobre um concurso de sósias que ela participou. A artista homenageada? Ela mesmo.&nbsp;Ela contou em uma entrevista que participou de um evento de Halloween onde várias sósias suas, todas drags, foram mais bem avaliadas como Dolly Parton do que ela mesma.&nbsp;A cantora acredita que tenha perdido o título pelo fato de ter subido ao palco com uma roupa muito extravagante.<h2 style="text-align:justify;">2. Tem seu próprio parque de diversão, mas nunca aproveitou</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/03/03104019877099.jpg" alt="Dolly tem seu próprio parque temático. (Fonte: GettyImages/ Reprodução) "><figcaption>Dolly tem seu próprio parque temático. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>Dollywood, o parque temático inspirado nas memórias de infância de Dolly Parton, é uma atração popular em Pigeon Forge, no Tennessee. No entanto, mesmo sendo a dona, Dolly admite nunca ter experimentado nenhum dos passeios. Sua justificativa? Ela tem receio de sentir náusea e enjoo — mas o medo principal é de estragar seu penteado impecável!<ul><li style="text-align:justify;">Conheça: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117812-8-celebridades-preocupadas-com-questoes-filantropicas.htm">8 celebridades preocupadas com questões filantrópicas</a></li></ul><h2 style="text-align:justify;">3. A "Biblioteca da Imaginação"</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/03/03104135640100.jpg" alt="Parton tem uma biblioteca destinada a combater o analfabetismo. (Fonte: GettyImages/ Reprodução). "><figcaption>Parton tem uma biblioteca destinada a combater o analfabetismo. (Fonte: GettyImages/ Reprodução).</figcaption></figure></figure>Comovida pelo analfabetismo de seu pai, Dolly Parton fundou a "Biblioteca da Imaginação" em 1995. Desde então, a organização distribuiu mais de 120 milhões de livros gratuitos para crianças em todo o mundo. Um legado poderoso que reflete o compromisso de Dolly com a educação e o amor pela leitura.<h2 style="text-align:justify;">4. Ela só se comunica por fax</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/03/03104334576103.jpg" alt="Era via fax que os incas e os maias (ou quase isso) se comunicavam. (Fonte: GettyImages/ Reprodução) "><figcaption>Era via fax que os incas e os maias (ou quase isso) se comunicavam. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em uma era de comunicação digital, Dolly Parton surpreende ao preferir o bom e velho fax como meio de comunicação. Para ela, esse método continua sendo muito mais prático e fácil do que esse monte de novidade tecnológica que temos atualmente. Obviamente que às vezes isso gera uma grande confusão em falhas de comunicação.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">5. Dolly, a ovelha</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/03/03104700760107.jpg" alt="Sim, a famosa ovelha é uma homenagem (ou algo parecido) a Dolly Parton. (Fonte: GettyImages/ Reprodução) "><figcaption>Sim, a famosa ovelha é uma homenagem (ou algo parecido) a Dolly Parton. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>A famosa ovelha Dolly, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127831-5-animais-que-foram-clonados-com-sucesso-alem-da-ovelha-dolly.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">primeiro mamífero clonado</a> a partir de uma célula adulta, recebeu seu nome em homenagem a Dolly Parton. O motivo? Seus "impressionantes" atributos mamários foram considerados uma homenagem a esta grande estrela do country.<h2 style="text-align:justify;">6. Madrinha de Miley Cyrus</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/03/03104840262109.jpg" alt="Dolly é amiga do pai de Miley. (Fonte: GettyImages/ Reprodução) "><figcaption>Dolly é amiga do pai de Miley. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>A conexão entre Dolly Parton e Miley Cyrus vai além da música. Dolly é a madrinha de Miley, graças à antiga amizade que a Rainha do Country tem com Billy Ray Cyrus, conhecido cantor de country que é, também, pai de Miley. Assim surgiu um verdadeiro afeto e apoio mútuo entre duas gerações de talento.<h2 style="text-align:justify;">7. Escreveu "I Will Always Love You" e "Jolene" de uma vez só</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/04/03/03110421149130.jpg" alt="A música "><figcaption>A música "I Will Always Love You" virou um clássico na voz da saudosa Whitney Houston. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure>De acordo com Dolly Parton, ela acredita que escreveu duas de suas músicas mais icônicas, "I Will Always Love You" — eternizada na voz de Whitney Houston — e "Jolene", no mesmo dia. A compositora disse que quando foram revisar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125529-5-fitas-cassete-que-podem-valer-uma-fortuna-atualmente.htm">um material que estava em fitas K7</a>, achou as duas músicas gravadas numa mesma fita, o que indica que ela deve ter feito tudo no mesmo momento.&nbsp;<h3 style="text-align:justify;">Outros fatos curiosos sobre Dolly Parton:</h3><ul><li style="text-align:justify;">Ela compôs mais de 3 mil músicas.</li><li style="text-align:justify;">Só dorme maquiada.</li><li style="text-align:justify;">É vegetariana e defensora dos direitos dos animais.</li><li style="text-align:justify;">Ela acredita ter mais de 300 perucas.</li></ul>Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais curiosidades como essa aqui no Mega Curioso. Até mais!

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Dolly Parton: 7 fatos sobre a cantora por trás do clássico "Jolene"

Imagem de Por que as "músicas de espera" são tão irritantes? no megacurioso

Saber escolher a música de espera certa é uma arte que nem todos dominam

<head></head><body>Você provavelmente já passou por essa experiência: ao ligar para um serviço, você acaba caindo numa fila antes de ser atendido. Enquanto espera, toca uma musiquinha repetitiva, cuja função, aparentemente, é nos acalmar e confortar. Então por que será que essa <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121783-as-10-musicas-mais-felizes-do-mundo-segundo-a-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">música</a> de espera é sempre tão desagradável?Os especialistas explicam: talvez a resposta esteja menos na música, e mais nas emoções negativas que ela acaba por desencadear. “A música de espera é uma representação audível do tempo que está sendo gasto sem assistência. Para quem está em espera, a música é um marcador do tempo que passa sem progresso em direção a qualquer que seja seu objetivo. Então, de certa forma, torna a passagem do tempo mais óbvia, o que pode aumentar a frustração", explica Leigh VanHandel, professora associada de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118553-as-7-teorias-da-conspiracao-mais-loucas-do-mundo-da-musica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teoria musical</a> e cognição musical da Universidade da Colúmbia Britânica, em entrevista ao Mental Floss.<h2>Como surgiram as músicas de espera?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/06/06185151248358.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Por mais que muita gente deteste, podemos dizer que a música de espera é um "mal necessário". Afinal, seria bem pior ficar esperando durante uma chamada sem nenhum som de fundo, sem saber se alguém permanece na linha.Ao identificar esse problema, em 1962, um empresário chamado Alfred Levy apresentou um pedido de patente nos Estados Unidos para um “Sistema de Programa de Espera Telefônica”. Segundo sua explicação, a nova invenção forneceria "um sistema do caráter descrito que, mediante a atuação de um instrumento de retenção, como uma tecla ou botão, conectará a chamada recebida a uma fonte de material de programa, por exemplo, música”.&nbsp;Deu certo, e os silêncios nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106688-hoje-e-o-aniversario-de-45-anos-da-primeira-ligacao-feita-de-um-celular.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">linhas telefônicas</a> foram aos poucos sendo substituídos por músicas, que melhoraram um pouco a experiência naturalmente frustrante da espera. Mais tarde, as empresas começaram a se dar conta que poderiam preencher esse espaço também com anúncios em áudio, fazendo marketing gratuito.<h2>Por que a música é tão chata?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/06/06185112988356.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Ainda que a solução encontrada seja muito inteligente, o fato é que nem todo mundo consegue escolher a música certa para manter os clientes esperando na linha telefônica sem que se irritem. Mas um elemento importante é ter atenção ao gênero musical.A professora Leigh VanHandel opina: "não creio que exista um único gênero que torne o tempo de espera de todos mais agradável. Qualquer que seja o gênero que as empresas escolham, algumas pessoas vão adorar e outras vão odiar". De modo geral, as empresas escolhem gêneros mais palatáveis e que não causem muito atrito, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104231-10-fatos-sobre-o-cantor-de-jazz-o-primeiro-filme-falado-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">jazz suave</a>, música clássica e "easy listening". E, quase sempre, as faixas escolhidas são instrumentais.Há outro fator importante que impacta nessa escolha: o valor dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119148-mickey-mouse-e-a-lei-de-direitos-autorais-qual-a-relacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">direitos autorais</a>. Muitas vezes, eles são bem altos, e por isso os contratantes acabam apelando para pequenas empresas especializadas em criar músicas originais por preços mais acessíveis.Outra questão relevante é o tempo que uma música costuma durar, o que também afeta a paciência daquele que faz a ligação e está na espera. Quando o tempo é mais curto, é preferível escolher faixas em "looping" (gravação de determinada informação sonora tocada repetidamente) mais curto. Já a espera mais demorada pede por um looping mais longo.Por fim, é preciso se atentar com a qualidade do som: barulhos metálicos e distorcidos, ainda mais tão próximos do ouvido, são muito desagradáveis. "Acho que qualquer coisa que aumente a dor da espera pode definitivamente fazer a diferença. Nosso cérebro e nosso sistema auditivo precisam trabalhar mais para processar sons quando eles são de baixa qualidade", conclui VanHandel.</body>

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Por que as 'músicas de espera' são tão irritantes?

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Para a ciência, os arrepios musicais têm diversos fatores, indo desde questões evolutivas até experiências pessoais.

<head></head><body>No vasto universo da música, encontramos um fenômeno que transcende fronteiras culturais e idades, uma experiência única que muitos de nós já vivenciamos: um arrepio ao ouvir determinadas melodias. Mas afinal, o que acontece em <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124398-cerebros-humanos-vem-diminuindo-de-tamanho-ha-3-mil-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nossos cérebros</a> quando a música nos envolve de tal forma? E por que essa resposta física é tão universalmente prazerosa?A música evoluiu para além de um mero entretenimento, refletindo — e moldando — a sociedade contemporânea. Mas o que torna a música tão especial é que, ao contrário de muitas habilidades que aprendemos, nosso amor por ela parece ser inerente ao ser humano.<h2 style="text-align: justify;">Conexão com antepassados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01203859812002.jpg" alt="Quem nunca sentiu um arrepio ao ouvir a música favorita? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)">Quem nunca sentiu um arrepio ao ouvir a música favorita? (Fonte: GettyImages/ Reprodução)Desde que nascemos somos tocados pela música de maneiras que desafiam a nossa compreensão. Basta uma olhada rápida nas redes sociais para ver recém-nascidos e crianças pequenas interagindo com músicas de forma muito natural. À medida que envelhecemos, não perdemos essa capacidade de nos conectar com a música.De acordo com especialistas, desde a ativação do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119178-harriet-cole-o-sistema-nervoso-que-alavancou-o-estudo-da-anatomia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sistema nervoso</a> autônomo até a liberação de endorfinas, cada elemento contribui para criar uma experiência única e subjetiva. O arrepio é, em resumo, resultado de uma resposta ancestral relacionada à adrenalina, uma conexão profunda com nossos antepassados mais distantes.Contudo, nem todos experimentam esse fenômeno da mesma maneira. Algumas pessoas são menos propensas a sentir arrepios devido a diferenças nas respostas do sistema nervoso autônomo. A sensibilidade emocional e as experiências pessoais também desempenham um papel significativo.A música, apesar de sua complexidade estética, não se limita ao intelecto; ela possui uma capacidade única de provocar respostas físicas automáticas em nosso corpo. Estudos revelam que indivíduos que relatam essas sensações têm cérebros com uma maior quantidade de fibras conectando o córtex auditivo às áreas emocionais, permitindo uma comunicação mais eficaz.<h2 style="text-align: justify;">Tons de humanidade</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05085221436029.jpg" alt="Música é vida. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)">Música é vida. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)Pesquisas indicam que pessoas que vivenciam frisson musical são mais abertas a novas experiências, demonstram maior criatividade e curiosidade intelectual. Essa apreciação estética, embora não tenha um valor intrínseco claro para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124395-5-tecnicas-de-sobrevivencia-que-voce-deveria-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobrevivência</a>, pode ser parte integrante do que nos torna humanos.Pesquisas utilizando eletroencefalografia de alta densidade têm revelado padrões de atividade cerebral durante esses momentos especiais. A presença de atividade teta, que tem relação direta com funções como memória, atenção e recompensa antecipada, destaca a importância do processamento emocional musical.Essas descobertas sugerem que nossa afinidade pela música pode ter raízes profundas em nossa evolução. A música, como estímulo para a liberação de ocitocina — conhecido popularmente como "hormônio do amor" —, pode ter contribuído para a coesão social em nossos ancestrais.&nbsp;Assim, a música pode ter servido como uma ferramenta importante e poderosa para criar laços afetivos e promover a sobrevivência dos grupos, afinal, quem vivia em comunidade tinha mais chance de ficar vivo (o que não mudou muito até hoje, não é mesmo?).Além de tudo, uma coisa é certa: ouvir música vai além do prazer imediato, proporcionando benefícios psicológicos, emocionais e até físicos.&nbsp;</body>

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Por que algumas músicas nos deixam arrepiados de tão boas?

Imagem de Bebês nascem sabendo discernir ritmos musicais, sugere estudo no megacurioso

De acordo com pesquisa, a habilidade singular pode ser essencial para a criação e apreciação musical entre seres humanos

<head></head><body>Em 2009, um grupo de pesquisadores da Universidade de Amsterdã publicou um estudo alegando que bebês recém-nascidos possuem a capacidade de discernir uma pulsação regular (batida) de uma música. Inclusive, essa é uma habilidade que pode parecer trivial para a nossa espécie, mas é fundamentalmente usada para a criação e a apreciação musical entre os humanos.Para obter essa informação, o experimento envolveu tocar ritmos de tambor, ocasionalmente omitindo uma batida, para observar a resposta dos recém-nascidos. Para a surpresa dos cientistas, os pequeninos participantes demonstraram uma antecipação da batida perdida por meio de um pico distinto de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123438-seu-cerebro-realmente-mostra-o-filme-da-sua-vida-antes-da-morte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividade cerebral</a>, sinalizando uma violação das suas expectativas quando a noite foi omitida.&nbsp;<h2>Música e bebês</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20230632679049.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Publicada originalmente no MIT Press, a descoberta não só revelou as proezas musicais dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118934-6-fatos-curiosos-sobre-os-recem-nascidos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">recém-nascidos</a>, como também ajudou a lançar as bases para um campo cada vez mais em destaque dedicado ao estudo das origens da musicalidade. Em comunicado oficial, o principal autor da pesquisa e professor de Cognição Musical na Universidade de Amsterdã, Henkjan Honing, afirmou que "a música não é apenas um fenômeno cultural, mas também possui raízes biológicas, aparentemente oferecendo uma vantagem evolutiva à nossa espécie."No entanto, como qualquer descoberta científica, muito ceticismo surgiu assim que os primeiros dados apareceram. Alguns cientistas passaram a desafiar a interpretação dos resultados, sugerindo explicações alternativas enraizadas na natureza acústica dos estímulos usados nos recém-nascidos. Outros, por sua vez, argumentaram que as reações observadas foram resultado de aprendizagem estatística, questionando a validade da percepção da batida como um mecanismo separado essencial para nossa capacidade musical.Contudo, os criadores do estudo argumentam que os bebês envolvem-se ativamente na aprendizagem estatística à medida que adquirem uma nova língua, permitindo-lhes compreender elementos como a ordem das palavras e estruturas de sotaque comuns na língua nativa. Então, por que a percepção musical seria diferente?&nbsp;<h2>Revisão de dados</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/20/20230652408051.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Para enfrentar qualquer desafio científico, os pesquisadores decidiram revisitar e reformular o estudo de percepção de batida em 2015, expandindo o seu âmbito, método e escala para incluir não só recém-nascidos, como adultos (músicos e não músicos) e macacos. Os resultados, publicados na revista Cognition, confirmam os dados obtidos em 2009.&nbsp;O estudo forneceu evidências convergentes sobre a capacidade de percepção de batimentos dos recém-nascidos, o que significa que métodos alternativos chegaram à mesma conclusão. Quando os mesmos testes foram empregados em macacos em 2018, os cientistas não encontraram qualquer evidência de processamento das batidas <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/125306-5-formas-incriveis-como-a-musica-afeta-o-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">musicais</a>, mas somente uma sensibilidade à isocronia — a regularidade dos ritmos.Isso sugere que a evolução da percepção das batidas se desenrolou gradualmente entre os primatas, atingindo o seu ápice nos seres humanos e se manifestando com limitações em outras espécies. A pesquisa não apenas contribui para a nossa compreensão dos fundamentos biológicos da musicalidade, mas também percorre a natureza multifacetada da nossa capacidade de perceber e interagir com elementos rítmicos ao nosso redor.&nbsp;Com isso, é possível constatar que a música não é apenas um fenômeno cultural dos humanos, mas também confere uma vantagem evolutiva à nossa espécie.</body>

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Bebês nascem sabendo discernir ritmos musicais, sugere estudo

Imagem de Como Mozart morreu? Teorias apontam causas diferentes; conheça 4 delas no megacurioso

São muitas as teorias envolvendo a morte do famoso compositor Wolfgang Amadeus Mozart. Mas será que alguma delas faz sentido?

<head></head><body>Wolfgang Amadeus Mozart foi um famoso compositor nascido em Salzburgo no ano de 1756. Além das suas muitas composições terem consagrado ele como um expoente da música clássica, circulam muitas histórias sobre a sua vida, como as que tratam a respeito de seu dom para a música ter se manifestado desde cedo — ou melhor, desde quando era criança. Não é à toa que Mozart se tornou sinônimo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/54529-talento-nao-e-tudo-mozart-nao-nasceu-como-um-genio-musical.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">genialidade</a>.Por se tratar de uma figura tão importante, não é de se estranhar que ocorra algo semelhante envolvendo a sua própria morte, que ainda hoje é motivo de especulação. Inúmeras causas já foram apontadas.<h2>1. Doença renal</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08021653903557.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia/Reprodução)">(Fonte: Wikimedia/Reprodução)Mozart morreu no dia 5 de dezembro de 1791, mas alguns meses antes, o famoso compositor dava alguns sinais de que a sua saúde não ia tão bem assim. Em setembro daquele mesmo ano, ele teria viajado até Praga e, em seguida, retornou para a Áustria com o objetivo de concluir e apresentar seus trabalhos.No entanto, em 22 de novembro, ele teria adoecido. Mozart apresentava inchaço e febre alta, e apesar da breve melhora, ele não resistiu. Na falta de explicações, surgiram teorias. Uma delas aponta que teria morrido em virtude de uma doença renal crônica.<h2>2. Envenenamento</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08021727319558.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Após a sua morte, ou melhor, alguns dias depois do ocorrido, o boato que Mozart teria morrido envenenado se espalhou rapidamente. Um jornal de Berlim foi na mesma linha ao apontar essa causa bastante polêmica para a sua morte.Quem teria feito isso? Antonio Salieri, amigo de Mozart, chegou a ser apontado como culpado entre alguns que espalharam essa história, mas a ideia de que tudo não passava de fofoca se mantém forte nos dias atuais.Salieri, no final da vida, sofria com uma grave doença mental e dizem que ele teria confessado o crime. Mas não é possível atestar nem mesmo este fato, encarado como uma mera lenda retratada na peça escrita por Alexander Pushkin, de 1832.<h2>3. Doenças variadas</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08021810905559.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Muitas outras causas foram relacionadas à morte de Mozart, como sífilis, tuberculose, excesso de trabalho e até mesmo falta de sol. E por que o mistério ainda persiste?Porque Mozart, apesar de ter desfrutado de certo prestígio, enfrentou dificuldades financeiras nos seus últimos anos. No final das contas, ele foi enterrado em uma vala comum e seus restos nunca foram encontrados. Portanto, não há como conduzir nenhuma análise conclusiva nesse sentido.Na lista das prováveis doenças, <a href="https://www.megacurioso.com.br/virus-bacterias-e-protozoarios/40593-6-doencas-horriveis-transmitidas-por-agua-e-alimentos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">triquinose</a>, uma grave infecção decorrente da ingestão de carne animal mal cozida também já foi relacionada à sua morte.<h2>4. Infecção na garganta</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08021934974560.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)Ao considerar as evidências obtidas em registros do período, por outro lado, pesquisadores chegaram a uma conclusão diferente: Mozart morreu em virtude de uma infecção por estreptococos, ou seja, o problema teria começado na garganta.No estudo, publicado no periódico&nbsp;Annals of Internal Medicine, os pesquisadores ainda apontam que esse era um problema relativamente comum no período. Edemas estavam afetando um número maior de homens durante o ano de 1791, sugerindo que doenças infecciosas desse tipo andavam se espalhando.Para não acabar com a aura de mistério, por incrível que pareça, já houve quem apontasse que o crânio de Mozart foi encontrado. O trabalho, divulgado no Forensic Science International, destaca que o suposto crânio de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125033-maria-anna-mozart-um-prodigio-a-sombra-da-fama-do-irmao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mozart</a> apresentava uma lesão óssea. Isso poderia ter relação com a sua morte prematura, aos 35 anos? Bom, ao menos por enquanto, ainda seguimos sem respostas.</body>

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Como Mozart morreu? Teorias apontam causas diferentes; conheça 4 delas

Imagem de Músicas de prisioneiros de Auschwitz são tocadas pela 1ª vez no megacurioso

Partituras feitas por prisioneiros em Auschwitz foram restauradas, preservando a memória do Holocausto

<head></head><body>As músicas possuem o grande poder de nos impactar, repercutindo em nosso estado de humor, em nossa percepção acerca do mundo, e mesmo servindo como uma poderosa forma de expressão. Por conta disso, escolher o melhor tipo de som para ouvir no dia a dia faz toda a diferença.Infelizmente, ao longo da história, a música também foi usada para reprimir e induzir determinados comportamentos. <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121183-auschwitz-o-que-aconteceu-la-apos-a-segunda-guerra-mundial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Auschwitz</a>, campo de concentração administrado pela Alemanha, localizado no sul da Polônia, é um dos símbolos do Holocausto. Mais de 1,1 milhão de pessoas morreram lá.Naquele período obscuro marcado pela perseguição aos judeus e outras minorias, o local figura como um dos que fazia uso da música para propósitos nocivos, abafando o barulho do trabalho forçado e determinando o ritmo das atividades realizadas.No entanto, partituras descobertas mostram que a música também teria sido usada desprovida dessas finalidades. Mais de 200 partituras permaneceram ocultas por anos, mas parte delas, aos poucos, será revelada ao público. E já vamos explicar que há um motivo muito importante para isso.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08011019231543.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Desvendando as partituras de Auschwitz</h2>Em 2015, quando Leo Geyer, maestro e compositor britânico, foi até Auschwitz para verificar de perto o tipo de música que era tocada no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121561-campo-de-concentracao-uma-historia-muito-anterior-a-auschwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campo de concentração</a>, suas piores expectativas foram, ao menos por um momento, deixadas de lado. Lá, Geyer descobriu que os prisioneiros também escreveram seus próprios sons.Parte das partituras foi danificada, de forma que muitas músicas estejam incompletas, mas ainda assim, em meio a esses fragmentos, registros de pessoas que estavam naquele local ficaram para a posteridade.Ao comentar sobre as partituras em entrevista ao jornal The Washington Post, Geyer disse que ainda é necessário trabalhar muito para recompor as músicas, dada a grande variedade encontrada. Mas ao mesmo tempo que esse trabalho se mostra desafiador, representa uma das poucas formas de ter contato direto com registros deixados pelos prisioneiros, em grande maioria judeus.Enquanto muitas dessas músicas presentes nas partituras, a exemplo das marchas, eram tocadas pelas orquestras dos campos de concentração, parte delas fazia parte das composições mantidas em segredo, feitas pelas vítimas da perseguição e do genocídio.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08011348010546.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)">(Fonte: Getty Images/Reprodução)<h2>Manuscritos mantidos em segredo</h2>Apesar de lidarem todos os dias com o sofrimento, o medo e a morte, talvez a música tenha oferecido acolhimento àqueles que podiam desfrutar delas, ainda que brevemente. Ao se aprofundar na pesquisa, Geyer também entrevistou sobreviventes do campo de concentração em busca de mais informações sobre os instrumentos utilizados para a reprodução das músicas.Ou seja, contrastando com melodias fortes e assustadoras, também há sons que comovem por sua atmosfera melancólica, refletindo de uma forma única os sentimentos daqueles que estavam presos no local.Uma das peças, intitulada "Futile Regrets", de autoria desconhecida, estava entre as que chamaram a atenção do compositor, que decidiu completá-la. Com isso, no final de novembro, a obra reconstruída foi apresentada ao público pela primeira vez em um concerto, realizado em Londres.E, assim, uma visita que a princípio seria para compor um som em homenagem a Martin Gilbert, famoso historiador do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/127933-4-pistas-que-precederam-os-eventos-terriveis-do-holocausto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Holocausto</a>, que faleceu em fevereiro de 2015, também se tornou uma oportunidade de fazer com que quatro dessas canções fossem restauradas e compartilhadas anos depois, mantendo viva a memória das vítimas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122408-se-hitler-era-do-terceiro-reich-qual-eram-os-outros-dois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nazismo</a>.</body>

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Músicas de prisioneiros de Auschwitz são tocadas pela 1ª vez

Imagem de Spotify: como o maior streaming de música pode entrar em falência no megacurioso

Após um ano de tanto sucesso, o Spotify anunciou uma demissão em massa de sua força de trabalho. O que justifica?

<head></head><body>Quando os suecos Daniel Ek e Martin Lorentzon se reuniram em Estocolmo para criar uma startup que faria streaming de música, eles só tinham a intenção de frear o problema que era a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/123101-por-que-a-pirataria-no-brasil-e-social-e-moralmente-aceita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pirataria</a> musical que começou a assombrar a indústria musical no final da década de 1990 e atingiu seu ápice ao longo da primeira década dos anos 2000.O lançamento do formato MP3 em 1994, que permitiu a compressão de áudio sem perder a qualidade, deu uma guinada no negócio da música gravada, inserindo-a na era do mundo digital. Dessa forma, gravadoras e artistas viram uma enorme oportunidade de descobrir, promover e distribuir música de uma forma que não era possível antes, bem como entregar seu trabalho para qualquer canto do mundo em poucos minutos. Além disso, os apreciadores de música podiam ouvir suas faixas preferidas quando e onde quisessem.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08090803104014.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)A distribuição de música digital, no entanto, também abriu as portas para aproveitadores que fizeram da pirataria musical seu modo de vida. Vários serviços de compartilhamento de arquivos, do Napster ao LimeWire, se tornaram os maiores pesadelos da indústria da música gravada. Esses serviços permitiram que milhões de usuários de todo o mundo baixassem ilegalmente cópias de músicas, álbuns inteiros e até títulos raros que não estavam disponíveis ao público. Isso significou bilhões de dólares escoando todos os anos, tanto dos bolsos das gravadoras, quanto da propriedade intelectual dos artistas.Os suecos, portanto, enxergaram no streaming de música uma maneira de assegurar a integridade de quem produz música e também viabilizar o acesso de quem deseja consumi-la de forma ilimitada sem precisar comprar dezenas de faixas individuais. Assim surgiu o Spotify, uma simples ideia que hoje está presente em 180 países e possui mais de 551 milhões de usuários mundiais, de acordo com dados do Statista.Apesar de sua fama e de toda a revolução que causou na indústria, a verdade é que o Spotify pode falir, e aqui está o motivo.<h2>No topo da indústria</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08090911116017.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)É curioso ouvir que o Spotify está ferrado sabendo dessa quantidade de usuários e bem quando acabou de lançar os dados de sua campanha Wrapped 2023, em que revela os artistas, músicas, álbuns e podcasts mais transmitidos do ano. No topo de sua lista, apareceu, nada ironicamente, a cantora Taylor Swift como a artista mais escutada globalmente. Doze vezes vencedora do Grammy Awards e dona da turnê feminina mais rentável da história da indústria musical – a The Eras Tour, que apresentou 6 shows no Brasil no final de novembro e terminará em dezembro de 2024, após 150 datas esgotadas e mais de US$ 1,5 bilhão em receita –, Swift foi a responsável por 26,1 bilhões de streams na plataforma de música desde 1º de janeiro.Em 2014, a cantora/compositora tomou a iniciativa de retirar do serviço seu catálogo de música, avaliado pelas Forbes em US$ 500 milhões (o mais caro da indústria), como forma de boicote pelo pouco que os artistas recebiam em royalties da empresa por cada faixa reproduzida.Três anos depois, após um acordo que revolucionou a indústria de música em streaming, Swift disponibilizou suas músicas novamente na plataforma, e esse ano deve receber US$ 100 milhões do serviço por todos seus streams.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08091008891020.jpg" alt="Taylor Swift, The Eras Tour 2023. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Taylor Swift, The Eras Tour 2023. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Vale lembrar que o catálogo do serviço conta, atualmente, com mais de 11 milhões de artistas e criadores, e faturou em 2023 cerca de US$ 3,64 bilhões. Olhando por esse lado, como o serviço de música mais famoso da atualidade pode estar indo mal das pernas?Logo depois que fez um grande espetáculo para anunciar Taylor Swift como a dominadora dos seus números e sua famosa campanha Wrapped 2023, a empresa comunicou que faria um corte de 17% de sua força de trabalho, o equivalente a cerca de 1.500 pessoas, a terceira vez nesse ano.<h2>O anúncio de Ek</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08091103661024.jpg" alt="Daniel Ek. (Fonte: GettyImages/Reprodução)">Daniel Ek. (Fonte: GettyImages/Reprodução)Conforme a fala do CEO Daniel Ek, após divulgar um memorando a sua equipe sobre o primeiro trimestre lucrativo de 2023, a empresa expandiu significativamente sua força de trabalho e ofertas entre 2020 e 2021, graças ao capital de custo mais baixo. No entanto, agora se depara com os mesmos problemas que as startups de todos os setores enfrentam, como custos elevados de capital e crescimento econômico lento.Quando disse isso, Ek estava se referindo à temida desaceleração que assombra o mundo corporativo sobre uma recessão prevista para 2024, embora o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos tenha desafiado as previsões temerárias de Wall Street este ano, expandindo a um ritmo mais rápido do que o esperado. Sobre o aumento dos custos de capital, seus comentários destacam uma questão diferente e deve servir como um lembrete de uma "bomba-relógio" do mercado de dívida que pode causar estragos no setor corporativo nos próximos anos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08091232889027.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)Apesar dos seus números e influência imensa (no final de 2022, o serviço detinha 30% do mercado de música), o Spotify não só luta para obter lucros consistentes como tenta pagar a dívida que assumiu em fevereiro de 2021."Em 2020 e 2021, aproveitamos a oportunidade apresentada pelo capital de menor custo e investimos significativamente em expansão de equipe, aprimoramento de conteúdo, marketing e novas verticais", disse o CEO a sua equipe.A empresa levantou US$ 1,3 bilhão em capital oferecendo notas permutáveis que vencem em 2026. Esse tipo de investimento funcionou e contribuiu para o aumento da produção da gigante de streaming e o crescimento robusto da plataforma no ano passado."No entanto, agora nos encontramos em um ambiente muito diferente", acrescentou Ek. "E, apesar de nossos esforços para reduzir custos no ano passado, nossa estrutura de custos para onde precisamos estar ainda é muito grande."<h2>O que acontece</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2023/12/08/08091356455028.jpg" alt="(Fonte: GettyImages/Reprodução)">(Fonte: GettyImages/Reprodução)O que aconteceu foi que o Spotify estava aproveitando os custos de empréstimos historicamente baixos, com a Federal Reserve tendo cortado as taxas de juros de referência para perto do zero em uma tentativa de sustentar a economia vacilante dos EUA durante a pandemia de covid-19.No entanto, assim que a economia americana saiu dessa zona cinzenta, o Fed aumentou os juros para cerca de 5,5% em uma tentativa de acabar com a inflação alta. Agora, o Spotify precisa cortar os custos para conseguir levantar US$ 1,3 bilhão em dinheiro para pagar seus credores. Se não conseguir fazer isso, será muito mais caro para a empresa refinanciar, e isso pode significar o início do seu fim.Conforme dados da S&amp;P Global, cerca de 561 empresas estadunidenses entraram com pedido de falência em 2023. Ainda não há nenhum indício de que o esse tipo de medida alcance o Spotify, afinal, suas ações dispararam cerca de 7% desde as demissões massivas de Ek, indicando que Wall Street aprovou seu movimento, mas ainda há uma sombra de incerteza.</body>

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Spotify: como o maior streaming de música pode entrar em falência

Imagem de 6 eventos históricos que foram mais curtos do que você imaginava no megacurioso

Surpreendentemente, muitos acontecimentos históricos foram mais curtos do que a maioria de nós jamais imaginou

Ao nos aventurarmos pelos recantos da hist&oacute;ria, torna-se evidente que o tempo exerce uma influ&ecirc;ncia crucial na nossa percep&ccedil;&atilde;o dos eventos do passado.
Certos momentos, mesmo que inicialmente aparentem uma import&acirc;ncia duradoura, revelam-se surpreendentemente breves quando os colocamos em uma nova perspectiva. Conhe&ccedil;a seis eventos hist&oacute;ricos que foram mais curtos do que imagin&aacute;vamos!
<h2>1. O "Velho Oeste" durou apenas 30 anos</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/26/26175704145000.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O per&iacute;odo conhecido como "<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124965-6-misterios-curiosos-e-nao-solucionados-do-velho-oeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Velho Oeste</a>", uma &eacute;poca imortalizada em in&uacute;meros filmes e narrativas, come&ccedil;ou no final da Guerra Civil em 1865, estendendo-se at&eacute; o Censo dos EUA de 1891. Figuras lend&aacute;rias como Wyatt Earp e Billy The Kid se destacaram nessa breve janela temporal, que se encerrou com o avan&ccedil;o inexor&aacute;vel da ind&uacute;stria americana em 1900.
Esses 30 anos testemunharam a expans&atilde;o da fronteira, o florescimento da cultura cowboy e, eventualmente, o decl&iacute;nio do que conhecemos como o selvagem e indom&aacute;vel Velho Oeste.
<h2>2. A Guerra Anglo-Zanzibar durou menos de uma hora</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30111413722007.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
No dia 27 de agosto de 1896, uma not&aacute;vel batalha eclodiu entre a Gr&atilde;-Bretanha e o sult&atilde;o de Zanzibar, culminando na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119896-guerra-anglo-zanzibar-o-conflito-mais-rapido-da-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Guerra Anglo-Zanzibar</a>, que surpreendentemente durou meros 40 minutos. A brevidade do conflito reflete n&atilde;o apenas a resposta &aacute;gil da Gr&atilde;-Bretanha, mas tamb&eacute;m destaca a discrep&acirc;ncia flagrante de poder entre as duas na&ccedil;&otilde;es.
A rapidez com que a Gr&atilde;-Bretanha encerrou o conflito revela a disparidade militar e estrat&eacute;gica, marcando um cap&iacute;tulo singular na hist&oacute;ria das rela&ccedil;&otilde;es coloniais e imperialistas.
<h2>3. A primeira cerim&ocirc;nia do Oscar durou apenas 15 minutos</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30110533785002.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Contrastando com as longas cerim&ocirc;nias atuais, que duram em m&eacute;dia 3 horas, no ano de 1929, a cerim&ocirc;nia inaugural do Oscar foi uma breve e concisa celebra&ccedil;&atilde;o de 15 minutos. Com apenas 15 estatuetas para serem entregues, este marco inicial do prestigiado pr&ecirc;mio cinematogr&aacute;fico destacou a simplicidade e a efici&ecirc;ncia dos primeiros eventos, ocorrendo numa &eacute;poca em que a cerim&ocirc;nia n&atilde;o era televisionada.
<h2>4. A Bruxa de Blair foi filmado em apenas 8 dias</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30110709769003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
O filme A Bruxa de Blair&nbsp;(1999) n&atilde;o apenas revolucionou o cinema de terror, mas tamb&eacute;m surpreendeu pela rapidez com que foi produzido. Filmado em apenas 8 dias, o projeto demonstrou uma efici&ecirc;ncia cinematogr&aacute;fica not&aacute;vel, capturando a imagina&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico com sua abordagem inovadora do g&ecirc;nero "<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/231538-10-melhores-filmes-found-footage-assistir.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">found footage</a>".
<h2>5. Os Beatles foram uma banda por apenas 7 anos</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/26/26175909182003.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Michael Ochs Archives/Getty Images)
Apesar de sua influ&ecirc;ncia musical perdurar por d&eacute;cadas, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120864-conheca-the-fool-a-influencia-da-fase-psicodelica-dos-beatles.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Beatles</a> atuaram como grupo por apenas sete anos, de 1963 a 1970. Nesse breve per&iacute;odo, produziram uma cole&ccedil;&atilde;o impressionante de sucessos que transcendem gera&ccedil;&otilde;es, definindo a sonoridade e a est&eacute;tica de toda uma era musical.
Sua breve exist&ecirc;ncia como uma unidade coesa &eacute; testemunha da intensidade criativa e do impacto cultural que esses quatro m&uacute;sicos excepcionais conseguiram alcan&ccedil;ar em um tempo relativamente curto.
<h2>6. Mr. Bean&nbsp;durou apenas 15 epis&oacute;dios</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2023/11/30/30110805175004.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
A influ&ecirc;ncia duradoura de Mr. Bean reside na genialidade da com&eacute;dia f&iacute;sica de <a href="https://www.megacurioso.com.br/televisao/63090-oui-non-gracias-8-curiosidades-sobre-rowan-atkinson-o-mr-bean.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rowan Atkinson</a> e no car&aacute;ter ic&ocirc;nico do personagem. Cada epis&oacute;dio transformou situa&ccedil;&otilde;es cotidianas em fontes inesgot&aacute;veis de risos. A habilidade de Atkinson em comunicar emo&ccedil;&otilde;es sem palavras complexas fez de Mr. Bean uma figura globalmente reconhecida.
Contudo, surpreendentemente, a s&eacute;rie teve apenas 15 epis&oacute;dios no total. Esse n&uacute;mero contrasta com outras s&eacute;ries mundialmente famosas, como Friends, que teve 10 temporadas com cerca de 24 epis&oacute;dios cada; o que torna o feito de Mr. Bean ainda mais surpreendente.

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6 eventos históricos que foram mais curtos do que você imaginava

Imagem de Qual a relação da música com os idiomas? no megacurioso

Será que existe algum benefício em se aprofundar em músicas para aprender outras línguas?

Existem poucas coisas &ldquo;universais&rdquo; entre culturas, mas onde quer que as pessoas estejam &ndash; n&atilde;o importa em que tipo de clima vivam, em qual habita&ccedil;&atilde;o ou modo de vida &ndash; sempre haver&aacute; linguagem e sempre haver&aacute; m&uacute;sica. Como as culturas do mundo inteiro t&ecirc;m ambas as coisas, pode ser que esses sistemas estejam integrados no nosso DNA - e que tenhamos sido concebidos para sermos musicais, tal como fomos concebidos para sermos lingu&iacute;sticos! Mas, ser&aacute; que existe algum benef&iacute;cio nisso para o aprendizado de idiomas?
Antes de entrarmos, de fato, neste tema, &eacute; bom ressaltar que existem alguns fatores surpreendentes sobre a m&uacute;sica que sugerem que nossos c&eacute;rebros est&atilde;o realmente programados para entender (e curtir) m&uacute;sica. N&atilde;o me refiro em ser bom em um instrumento espec&iacute;fico ou gostar de um g&ecirc;nero determinado &ndash; e sim, que temos intui&ccedil;&otilde;es naturais sobre a m&uacute;sica e como ela funciona, assim como temos instintos sobre a linguagem.
Por exemplo, os beb&ecirc;s simplesmente descobrem as coisas: eles brincam, interagem, ouvem e repetem sons at&eacute; crescerem um pouco e se tornarem falantes e com opini&otilde;es pr&oacute;prias. Mas ningu&eacute;m os ensina &ndash; os adultos n&atilde;o precisam movimentar manualmente as bocas dos beb&ecirc;s no formato certo, ou praticar movimentos complexos em suas cordas vocais.
Acontece que a musicalidade funciona da mesma forma. Voc&ecirc; pode entrar em uma sala cheia de pessoas, tocar uma m&uacute;sica que elas nunca ouviram antes, e a plateia poder&aacute; bater palmas junto ao ritmo, sem ser ensinada diretamente. Isso n&atilde;o significa que nascemos sabendo tocar piano, assim como n&atilde;o nascemos falando ingl&ecirc;s.
Por&eacute;m, trago boas not&iacute;cias para os estudantes de idiomas. O nosso c&eacute;rebro est&aacute; preparado para aprender e interagir com a m&uacute;sica de uma forma semelhante &agrave; maneira como aprendemos l&iacute;nguas, implicitamente. O fato de termos essa musicalidade enraizada em n&oacute;s sugere que ela deve ter nos dado uma vantagem evolutiva em algum momento. Mas qual seria o benef&iacute;cio em ser musical?
A m&uacute;sica poderia ter sido uma vantagem evolutiva para os humanos, o que poderia explicar, por exemplo, por que podemos controlar nossas vozes de maneiras diferenciadas, mas nossos parentes primatas mais pr&oacute;ximos n&atilde;o conseguem produzir esse tipo de som. Existem outras esp&eacute;cies que possuem um controle vocal complexo, semelhante ao nosso, como p&aacute;ssaros, golfinhos e baleias, ent&atilde;o a comunica&ccedil;&atilde;o semelhante a um canto poderia ter sido uma vantagem em qualquer esp&eacute;cie.
Mas a m&uacute;sica tamb&eacute;m poderia ter servido a outro prop&oacute;sito: ter sido a antecessora da linguagem. Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; aprendeu ou est&aacute; aprendendo sobre as teorias evolutivas de Darwin, e &eacute; exatamente sobre esse assunto que ele levantou esta hip&oacute;tese, e a chamou de "hip&oacute;tese da protolinguagem musical".
Basicamente, a nossa capacidade de controlar as nossas vozes de formas complexas permitiu-nos n&atilde;o apenas criar m&uacute;sica com elas, mas tamb&eacute;m enviar mensagens. Embora ainda n&atilde;o tenhamos certeza, parece que, uma vez que n&oacute;s &ndash; e nossos c&eacute;rebros &ndash; vinculamos os padr&otilde;es vocais aos significados, tivemos a estrutura sobre a qual constru&iacute;mos linguagens completas. Ou seja: os idiomas!
A m&uacute;sica e a linguagem s&atilde;o ferramentas poderosas que nos permitem conectar-nos uns com os outros e partilhar os nossos pensamentos e emo&ccedil;&otilde;es sobre o mundo que nos rodeia. Sabendo disso, o que voc&ecirc; est&aacute; esperando para colocar tudo em pr&aacute;tica? Seja aprendendo ou relembrando um idioma, ou conhecendo uma m&uacute;sica diferente, o importante &eacute; usufruirmos dessas ferramentas!
Com colabora&ccedil;&atilde;o de&nbsp;Cindy Blanco
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Analigia Martins &eacute; colunista do Mega Curioso e diretora de Marketing no Brasil de Duolingo, a maior plataforma de aprendizado de idiomas do mundo e o aplicativo mais baixado na categoria de Educa&ccedil;&atilde;o no iTunes e na Google Play. Respons&aacute;vel por aumentar a notoriedade e o crescimento do Duolingo no Brasil, segundo maior mercado da empresa, a executiva tem 20 anos de experi&ecirc;ncia em marketing de servi&ccedil;os, especialmente na &aacute;rea de Educa&ccedil;&atilde;o no Brasil e nos Estados Unidos. Analigia &eacute; p&oacute;s-graduada em Administra&ccedil;&atilde;o de Empresas pela Universidade Harvard e bacharel em Publicidade pela Funda&ccedil;&atilde;o C&aacute;sper L&iacute;bero.

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