Eliminar um hábito específico pode melhorar o funcionamento do seu cérebro

10/05/2017 às 09:012 min de leitura

Da mesma forma que é possível erguer peso na academia e ter uma condição muscular mais bem desenvolvida, o cérebro humano também é suscetível a essa melhora de desempenho à medida que é treinado mais e mais vezes.

Treinar o cérebro é uma maneira de conseguir melhorar diversos aspectos da vida e, inclusive, evitar uma série de doenças. A feliz afirmação foi feita por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, que realizaram um estudo com pessoas que envelheceram muito bem.

Os participantes da pesquisa têm mais de 65 anos e tiveram acesso a estímulos intelectuais equivalentes ao longo da vida. De acordo com uma das responsáveis pelo estudo, Lisa Feldman Barrett, a intenção era traçar um comparativo entre a qualidade de envelhecimento de pessoas idosas "normais" e de pessoas idosas que são consideradas mais em forma do que a média.

Os resultados revelaram que existe, sim, uma diferença cerebral entre as pessoas que envelhecem bem em relação às que não – é como se os “superidosos” tivessem algumas regiões do cérebro mais espessas, digamos assim. O que se viu também foi que essas regiões não são responsáveis por processos cognitivos, mas sim pela produção de emoções fortes, já que estão proeminentes na região do córtex cingulado anterior e do córtex insular.

Mudar é preciso

A análise dessas diferenças anatômicas e das funções emocionais pelas quais ela é responsável acaba por nos dar um conselho inusitado caso a ideia seja envelhecer bem em termos de saúde física e mental. Ao que tudo indica, devemos deixar de lado o hábito de desistir.

Além de tirar a palavra “desistência” do vocabulário, é preciso também aprender a sair da zona de conforto, aceitando mudanças e mergulhando de cabeça em novos desafios. Nesse sentido, vale lembrar que não estamos falando apenas de desafios simples, mas também daqueles que exigem grandes esforços e que, inclusive, nos deixam descontentes no início. É fundamental que busquemos ir além dos nossos limites, sejam eles físicos e mentais.

Se a “dor é a fraqueza que sai do corpo”, como dizem os marinheiros norte-americanos, a lógica é que, de fato, depois de muito esforço e da não desistência, é normal que consigamos alcançar grandes e novos objetivos.

Na prática, o conselho é não se contentar com aquilo que é confortável demais e buscar treinar a mente com atividades que vão além da leitura ou dos jogos de caçar palavras. É preciso também investir seu tempo em aprender novos idiomas ou a tocar algum tipo de instrumento musical, por exemplo. Aposte em você, acredite em seu potencial e nunca desista. Depois, é só colher os frutos de uma velhice de qualidade.

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