Neurologistas inserem bactérias fecais em cérebros de pacientes terminais

07/09/2013 às 04:011 min de leitura

Uma avaliação do Departamento do Centro de Saúde Pública de Qualidade de Saúde do Estado da Califórnia descobriu algumas irregularidades sérias no Departamento de Neurologia do Centro Médico Davis UC. Aparentemente, alguns médicos foram acusados de inserir bactérias fecais propositalmente no cérebro de alguns pacientes.

A ideia não era prejudicar os pacientes, mas tentar uma abordagem inédita e arriscada no controle de três casos de câncer cerebral: inserir bactérias para que uma ferida surgisse e o corpo do paciente criasse células de defesa que atacassem essa ferida – a esperança aqui era a de que esse mecanismo de defesa agredisse também as células cancerígenas.

O que deu errado? A conduta médica adotada foi completamente antiética, já que tanto pacientes quanto familiares não foram informados a respeito dos procedimentos. Além disso, os pacientes não receberam os tratamentos de protocolo para cada tipo de câncer, e a farmácia do hospital também não foi notificada a respeito dos testes com as bactérias fecais. Todas essas condutas erradas complementam a maior delas, que é justamente a realização de um procedimento não reconhecido nem autorizado pelos órgãos médicos.

Os três pacientes, ao contrário do que a equipe de neurologistas esperava, não reagiram bem com as bactérias em seus cérebros e, eventualmente, morreram. O hospital foi multado em US$ 50 mil, e os médicos responsáveis pelo caso ainda estão em julgamento.  

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