Se for a Pequim, dê uma passada no Museu da Melancia

16/06/2015 às 10:082 min de leitura

Caso você visite Pequim (China), talvez seja uma boa ideia dar uma passada em um dos museus mais insólitos da atualidade — talvez perdendo apenas em esquisitice para o Museu das Comidas Queimadas ou para o Museu de Relacionamentos Rompidos. Trata-se do Museu da Melancia, estrutura toda dedicada ao cultivo, à história e à comilança dessa fruta suculenta ao longo dos séculos.

Localizado no distrito de Panggezhuang, tudo ali faz menção direta à melancia: há fotografias de pessoas se deliciando (e se lambuzando) com a fruta; há estantes dedicadas à exibição de poemas e textos variados; há histórias em quadrinhos; há fotos de produtores; há dezenas de exemplares de cera, representando 170 variedades encontradas pelo mundo, todas devidamente acompanhadas de textos explicativos — mesmo que apenas em chinês.

De fato, a própria arquitetura do museu se parece com uma enorme melancia de vidro e concreto. No total, há cerca de 4 mil metros quadrados integralmente dedicados à fruta — os quais tomam do visitante, em média, duas horas de atenção e vários mililitros de água na boca.

Da África à órbita da Terra

Na porção dedicada à história da melancia, vai-se das origens sul-africanas do fruto até seu recente envio ao espaço, como parte do programa espacial chinês — interessado em descobrir como a falta de gravidade pode influenciar a germinação das sementes.

Mas o interesse ali não é apenas turístico. Ocorre que a região ao sul de Pequim é atualmente uma das maiores produtoras de melancia do mundo. O grande interesse do comércio local e o gosto particular da população provavelmente explicam o fato de que praticamente não há textos em línguas ocidentais — embora ainda possa ser bem divertido conferir a parte eminentemente “plástica” da exposição (esculturas, modelos em cera etc.).

Tem de tudo... Menos melancias

Curiosamente, o Museu da Melancia traz de um tudo relacionado à fruta... Com a exceção de exemplares reais. Os administradores do centro optaram por não incluir melancias reais, por conta do alto grau de perecibilidade — já que não pegaria bem andar pelo museu acompanhado de odores de frutos em decomposição, e trocá-los constantemente provavelmente não seria uma boa saída.

Entretanto, quem quiser coroar o conhecimento acumulado no museu se lambuzando com a fruta, há próximo da entrada um local propício. Em uma grande área externa, são cultivadas diversas variedades de melancias — todas, naturalmente, bastante frescas e sem parte feitas de cera.

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