4 pessoas que fingiram a própria morte e se deram muito mal

05/04/2016 às 11:583 min de leitura

1. Quando um CD do Elvis estragou tudo

Alfredo Sanchez achou que tinha bolado o plano perfeito: fez empréstimos gigantescos, contratou um seguro de vida que rendia um valor alto e viajou para a América do Sul. Depois foi só falsificar o seu próprio atestado de óbito, receber o dinheiro que precisava e ver as suas dívidas serem perdoadas.

A família de Alfredo Sanchez se mudou para a Austrália e viveu bem, até que algo inusitado aconteceu. Antes de fingir a própria morte, Alfredo trabalhava na HMV, empresa de música, e tinha dado a um amigo um cartão pessoal para a compra de CDs. Anos depois, quando a pessoa tentou comprar um CD do Elvis, acabou na delegacia, já que o cartão pertencia a alguém que já havia morrido. Inconformado com a situação, o amigo simplesmente ligou para Alfredo, o que levou a polícia a investigar o caso.

A boa vida acabou quando o amigo foi comprar o CD do Elvis

Foi aí que eles acharam a pista final: havia impressões digitais de Alfredo em seu próprio atestado de óbito. A família toda foi descoberta, e Alfredo foi parar na prisão.

2. Não resistiu e foi ao próprio memorial

Alison Matera era uma garota de 27 anos e tinha como uma de suas obrigações semanais cantar no coral de sua igreja em Hudson, na Flórida. Porém, ela acabou se cansando e não queria mais fazer parte do grupo, o que é totalmente compreensível. Mas Alison não conseguiu simplesmente contar a verdade: ela inventou que estava com câncer.

Por um longo ano, ela mandou atualizações de seu falso tratamento para os colegas, até que, no ano seguinte, o diretor do coro recebeu uma ligação da “enfermeira da jovem”. A notícia não poderia ser pior: Alison não havia resistido e estava morta.

O que fazer quando você não quer mais participar de um coral? Mentir que tem câncer

Sensibilizados com a notícia, o grupo resolveu ajudar com os preparativos do funeral e ligaram para a residência da garota. No telefone, uma mulher que dizia ser irmã da jovem afirmou que o corpo havia sido enviado para os pais, que moravam em outro estado.

O diretor achou estranho que as vozes da suposta irmã e da enfermeira eram muito parecidas com a de Alison, mas imaginou que ninguém mentiria sobre algo tão grave. Assim, o grupo resolveu fazer um memorial em homenagem a ela. O que ninguém imaginava era que sua curiosidade a faria comparecer ao evento, fingindo ser a irmã. 

Quando questionada pela polícia, a jovem afirmou que mentir sobre a doença foi uma maneira de não ferir os sentimentos do grupo de coral.

3. Quando uma pesquisa na internet estragou tudo 

Clayton Daniels, de Georgetown, Texas, era uma pessoa extremamente problemática. Com 24 anos, ele já tinha sido acusado de abusar sexualmente de um primo de apenas 7 anos de idade e passaria algum tempo na cadeia por conta disso. Porém, apenas três dias antes de começar a cumprir a sua sentença, Clayton morreu carbonizado em um acidente de carro, em 2004.

Supostamente, o jovem estaria dirigindo o veículo em um penhasco quando caiu. Porém, ao analisar a cena do acidente, os policiais começaram a reparar em alguns problemas, como a falta da marca de derrapagem no local. Apenas cinco meses após o incidente, os resultados do teste de DNA mostraram que o corpo encontrado era, na verdade, de uma mulher.

Para fingir a própria morte: coloque fogo em seu carro

Sabendo que a mulher de Clayton havia recebido um seguro de vida no valor de US$ 110 mil após a morte do esposo, a polícia começou a investigar melhor o caso. Enquanto era vigiada, Molly foi até um restaurante se encontrar com o seu novo namorado. Qual não foi a surpresa dos oficiais ao perceberem que aquele homem era muito parecido com Clayton?

Ao interrogarem o jovem, ele mostrou uma identidade do Texas, afirmando se chamar Jake Gregg. Sem enganar a polícia, Clayton logo revelou que se manteve escondido na casa da família da esposa por algum tempo, dormindo até em um armário. Quando o casal achou que tudo estava tranquilo, desenvolveu um novo plano: pintar o cabelo de Clayton e arrumar uma nova identidade para o jovem, apresentando-o como Jake Gregg.

Cuidado com as suas pesquisas!

Ele também teve que explicar de quem era o corpo encontrado no carro. Segundo o jovem, ele e sua esposa cavaram a sepultura de uma mulher de 81 anos, vestiram as roupas que ele costumava usar e jogaram o carro do precipício. Quando o veículo não explodiu, eles mesmos tiveram que atear fogo.

Molly ainda tentou ficar fora da cadeia, afirmando que nunca esteve envolvida nos planos do marido e só ficou sabendo da farsa 6 meses depois. Porém, ao investigar o seu computador pessoal, a polícia encontrou pesquisas como “encenar um acidente e a falsa morte de alguém”.

4. Fingiu a própria morte e se matou em seguida

No dia 23 de fevereiro de 2008, um pequeno incêndio em uma garagem em Chicago fez com que os bombeiros se dirigissem até o local. Lá, um homem estava esmagado sob um caminhão e a única coisa que eles encontraram foi uma carteira que o identificava como Ari Squire, de 39 anos.

Quando a polícia foi investigar o caso, evidências mostraram que aquilo não era um acidente qualquer, mas sim a cena de um crime.

Ari Squire tentou fugir dos problemas

Apenas um dia após o início das investigações, os oficiais descobriram que o jovem Justin Newman estava desaparecido. Ele havia saído de casa para encontrar seu novo chefe, que, coincidentemente, era o próprio Ari Squire. A partir disso, não foi difícil para a polícia concluir que o corpo pertencia a Justin.

Squire foi encontrado em um hotel, em Missouri, mas, assim que um policial bateu em sua porta, ele atirou em si mesmo e morreu. Ele havia falsificado a sua morte por conta de alguns problemas legais e financeiros e esperava recomeçar uma vida com sua esposa depois do pagamento de US$ 5 milhões de seu seguro de vida.

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