Alcorão: descubra 21 fatos sobre o livro sagrado dos muçulmanos

05/02/2019 às 09:003 min de leitura

Nós aqui do Mega Curioso recentemente publicamos uma matéria com diversas curiosidades sobre a Bíblia. Pois um dos nossos leitores pediu nos comentários — sim! Nós lemos os recadinhos que o pessoal escreve! — que a gente aproveitasse o tema e trouxesse também informações sobre o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. Então, atendendo ao pedido, confira 21 fatos interessantes a seguir:

1 – O nome do Alcorão, o livro mais sagrado do islamismo, significa “recitação” em árabe, e ele está entre os volumes mais publicados e lidos do mundo;

2 – Os seguidores do islamismo acreditam que o Alcorão transcreve a palavra literal de Allah (ou Deus), que foi revelada ao Profeta Maomé;

3 – As revelações recebidas por Maomé foram registradas em ossos de camelos, pedaços de pergaminho, tabletes de argila e folhas de tamareira por escribas ao longo de 23 anos da vida do profeta;

4 – Foi o califa Abu Bakr, sucessor de Maomé, quem reuniu os registros escritos do Alcorão depois da morte do profeta, em 632;

5 – Já o responsável por organizar um comitê oficial para compilar todos os textos foi o terceiro califa, Uthman;

6 – O Alcorão contém estruturas literárias e gramaticais para que os versos e capítulos sejam lidos como uma poesia; 

7 – O livro também tem uma organização bem específica: os capítulos são organizados conforme seu volume, começando pelos mais longos — com exceção da introdução, chamada Sura Al-Fatiha;

8 – Os capítulos não se encontram em ordem cronológica, e cada um deles pode ter de três ayahs — ou versículos — a mais de 200;

9 – Existem algumas palavras no Alcorão sem qualquer significado, que são conhecidas como Muqatta'at. Linguistas e pesquisadores da literatura islâmica consideram esses vocábulos como abreviações e até hoje tentam decifrar o que querem dizer; 

10 – O Alcorão contém elementos e crenças semelhantes aos que existem no Velho Testamento da Bíblia e na Torah — os cinco primeiros livros presentes no Tanakh, o texto sagrado do judaísmo;

11 – Jesus é mencionado mais vezes no Alcorão do que o próprio Profeta Maomé;

12 – E, falando em menções, Maria, a mãe de Cristo, é mencionada mais vezes no Alcorão do que no Novo Testamento inteiro; 

13 – E, já que estamos no assunto, no Alcorão, Jesus é filho de Maria, mas nunca foi crucificado. Segundo o texto sagrado dos muçulmanos, Cristo foi levado ainda em vida diretamente ao paraíso por Allah;

14 – O Alcorão fala a respeito da ressurreição do corpo — o que representa uma ruptura com o entendimento pré-islâmico sobre a morte;

15 – Embora o livro tenha sido traduzido para inúmeros idiomas, os muçulmanos são encorajados a ler e recitar o Alcorão em árabe, ou seja, na língua original; 

16 – A maioria dos seguidores do islamismo não apoiam as traduções do Alcorão para evitar o perigo de que ocorram erros de interpretação do texto sagrado;

17 – Isso ocorre porque muitas palavras presentes no Alcorão têm diversos significados em outros idiomas, e podem ser interpretadas de diferentes formas, dependendo do contexto;

18 – É por essa razão que muçulmanos que não são de origem árabe algumas vezes não entendem muito bem o significado das palavras que estão recitando. Aliás, é difícil inclusive para quem é fluente nesse idioma compreender completamente as mensagens transmitidas pelas sagradas escrituras; 

19 – Segundo o Alcorão, foi Allah quem criou todos os homens e animais, e ele transmite suas mensagens através de profetas para guiar a humanidade;

20 – O Alcorão serve de base para a Sharia, o sistema legal islâmico;

21 – Sobre o cristianismo, o Alcorão propõe apenas uma correção: para os seguidores do islamismo, Jesus, embora seja um Profeta e Mensageiro de Deus, não é filho Dele, uma vez que, para essa crença, o Todo-Poderoso não tem filhos nem é filho de ninguém.

Nunca é demais ressaltar que os textos sagrados presentes no Alcorão proíbem terminantemente a morte de inocentes e só aceitam que a guerra seja travada quando a vida, o lar ou a castidade dos fiéis são colocados em risco por invasores. Também não existem menções específicas ao uso da burqa ou da hijab pelas mulheres e, evidentemente, não há qualquer referência a ataques gratuitos ou suicidas.

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