Será que a ferrugem realmente transmite tétano?

17/05/2018 às 09:012 min de leitura

Pisar em um prego enferrujado é uma experiência pela qual ninguém deseja passar. No entanto, por mais que se tome cuidado, esse tipo de situação ocorre nos momentos mais inesperados, e aí são necessárias medidas rápidas para evitar maiores problemas.

O primeiro impulso é correr para o hospital, pois aquela sua tia já dizia que a ferrugem pode contaminá-lo com tétano. Mas isso é realmente verdade? Qualquer ferimento feito por metal enferrujado nos expõe a esse risco? Sim, é perigoso, mas não exatamente pelo motivo que sempre achamos.

Causa bacteriana

O que realmente causa o tétano é uma bactéria chamada Clostridium tetani, encontrada em terra, areia e fezes. Se qualquer objeto entrou em contato com esse tipo de ambiente, caso haja um ferimento existe o risco de contaminação. Então, independente de ser prego, mordida de cachorro ou qualquer outro ferimento um pouco mais profundo, se ele carrega a bactéria, existe o risco de infecção.

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Mas e a ferrugem?

A ligação com a ferrugem começou, provavelmente, devido às condições que ela oferece para a bactéria. Pregos enferrujam mais facilmente quando ficam em áreas expostas, geralmente no chão, justamente o local onde as chances de existência de bactérias são bem grandes. Junto a isso, a ferrugem cria uma superfície irregular no metal, servindo de abrigo microscópico para os microrganismos.

Um ferimento, causado por prego ou qualquer tipo de metal, esteja ele enferrujado ou não, deve ser tratado com cuidado, pois as consequências pela demora no atendimento podem ser graves. A maioria das pessoas é vacinada contra o tétano quando criança, mas o efeito dura apenas 10 anos. Caso uma nova dose não tenha sido administrada nesse intervalo, é necessário ir até um hospital para que as precauções sejam tomadas.

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A doença, quando não tratada, pode ser fatal. Ela libera uma poderosa neurotoxina chamada tetanospamina, que causa rigidez nos músculos e espasmos convulsivos, que usualmente começam no maxilar.

Ao mesmo tempo que buscar ajuda o mais rápido possível é recomendado, também não é necessário entrar em desespero e começar a escrever o testamento, pois o tempo entre contágio e os primeiros sintomas pode variar entre uma e três semanas.

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