Entenda por que contar calorias perdidas pode ser perda de tempo

06/05/2015 às 13:172 min de leitura

Via de regra, as sociedades modernas são muito rígidas quanto à nossa aparência física. A tecnologia avançada criou facilidades que nos distanciaram de praticamente qualquer tipo de esforço físico. Independente do motivo, seja por beleza ou por saúde, a busca por exercícios físicos e pela perda de peso é algo enorme nos dias de hoje.

Diversas táticas e métodos são desenvolvidos e usados pelas pessoas para perderem peso de um jeito mais rápido, prático, saudável e menos custoso. Porém, nem sempre esses métodos são bem-sucedidos com todos os praticantes.

Um desses métodos é a contagem de calorias perdidas em exercícios aeróbicos. Muitos aparelhos modernos exibem para o usuário a quantidade queimada durante uma seção de corrida ou pedalada, por exemplo. No entanto, um grande mistério assombra alguns ávidos contadores de calorias: o simples fato de se pensar nessa perda pode cancelar todo o seu avanço.

Mas como isso acontece? Mágica? Forças ocultas em ação? Poder da mente? Quase. Na verdade, erros de cálculo de nosso cérebro afoito.

Um cérebro otimista

Muita gente pensa que o fato de praticarmos exercício faz com que nosso apetite aumente. Assim, passamos a nos exercitar e comer muito mais do que antes e, em vez de emagrecermos, ganhamos indesejados quilos. Acontece que uma série de pesquisas e estudos práticos comprovaram que esse aumento da nossa fome não só não acontece como, eventualmente, nosso apetite pode até diminuir.

Os pesquisadores compararam três grupos, um que faria exercícios pesados, outro que faria treinos leves e um terceiro que permaneceria sedentário. Depois, os três conjuntos eram levados para comer à vontade e deveriam relatar a quantidade de fome que sentiam. O resultado foi surpreendente: os grupos que foram submetidos aos exercícios físicos não apresentaram aumento significativo de apetite quando comparados com as pessoas que se mantiveram sedentárias.

Cálculos equivocados

O mistério começou quando o mesmo teste foi realizado, porém, com uma pequena diferença: foi pedido para as pessoas pensarem nas calorias que estavam perdendo. Quando levados para o restaurante, os pesquisadores pediram a eles que não comessem à vontade, mas sim que buscassem ingerir a mesma quantidade de calorias que teriam queimado nos treinos físicos. Adivinhem o que aconteceu: as pessoas comeram de duas a três vezes mais do que queimaram e mais do que comeriam sem essa preocupação.

Isso acontece com pessoas que mantêm essa contagem de calorias perdidas em uma seção de exercícios e resolvem se “premiar” com alguma guloseima pós-treino. A famosa lei da compensação. Meia hora de esteira para uma barra de chocolate, ou algo parecido. Essa prática se mostra extremamente ineficaz pelo simples motivo do nosso cérebro ser muito otimista, achando que pode comer mais do que realmente merece.

É claro que manter o controle das calorias queimadas é um ótimo método para se perder peso, mas apenas caso você tenha uma alimentação também controlada e que não trabalhe com essa lei de compensação. Uma alimentação saudável com a ingestão de alimentos balanceados é muito mais eficaz para a perda de peso do que uma quantidade exacerbada de exercícios.

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