23 curiosidades sobre o Jornal Nacional

01/09/2015 às 12:153 min de leitura

Primeiro de setembro de 1969. Há 46 anos entrava no ar o Jornal Nacional, o primeiro telejornal a ser transmitido em todo o Brasil. Confira agora 23 curiosidades sobre o programa:

1. “O Jornal Nacional da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o Brasil”. Foi com essas palavras que Hilton Gomes, ao lado de Cid Moreira, iniciou a primeira edição do Jornal Nacional. 

2. Cerca de 600 profissionais trabalham para que as matérias diárias estejam prontas para o JN.

3.  Das mais de 50 matérias produzidas por dia, menos de 25 vão ao ar. 

4. Na época do lançamento, era comum entre os telejornais que as notícias mais impactantes do dia fossem deixadas para o fim do programa. O JN inovou, trazendo as matérias mais importantes para o início e finalizando com algo leve ou divertido. 

5. Durante 27 anos, Cid Moreira esteve à frente da bancada do telejornal e disse “Boa Noite” cerca de 8.914 vezes. Um dia, o âncora chegou atrasado ao estúdio e gravou apenas com a parte de cima do terno e uma bermuda.

6. A chegada do teleprompter, monitor que permite a leitura da notícia pelo jornalista, deveria ter facilitado a vida dos apresentadores do JN. Porém, ninguém sabia utilizar o equipamento da maneira correta e os espelhos, que projetam o texto na altura dos olhos dos âncoras, não foram colocados. Durante algum tempo, os apresentadores ficavam olhando para cima, com os olhos quase brancos. 

7. Outra mudança que trouxe problemas foi a adoção do azul no cenário. Quando se usava o chroma key, por vezes a cor se misturava aos cabelos grisalhos do Cid Moreira. 

8. Durante muitos anos, uma das principais colaboradoras do JN foi a dona de casa Jandira, mãe do então editor-executivo Odejaime de Holanda. Ela era uma representante da “voz do povo” e as matérias eram feitas com o seguinte pensamento: “Será que a dona Jandira vai compreender e gostar do conteúdo?”.

9. Em 1996, uma grande mudança aconteceu na apresentação: Cid Moreira e Sérgio Chapelin foram substituídos por Lilian Witte Fibe e William Bonner. Até esse ano, eram escolhidos para o programa os jornalistas com as melhores vozes. Porém, a direção resolveu colocar à frente da bancada profissionais que estivessem diretamente envolvidos na produção das notícias, a fim de dar mais credibilidade ao conteúdo. 

10. Em 1998, foi a vez de Fátima Bernardes estrear no comando do programa.

11. Em apenas um único dia da história do JN duas mulheres assumiram a bancada do programa. Foi na edição comemorativa do Dia da Mulher, em 8 de março de 2014, com as âncoras Patrícia Poeta e Sandra Annenberg.

12. Em 1977, durante uma matéria sobre um engarrafamento, a jornalista Glória Maria se viu diante de uma situação inusitada: o equipamento de luz da câmera estragou e ela precisou gravar a matéria ajoelhada, com os faróis dos carros servindo de iluminação. 

Polêmicas

Roberto Marinho e Walter Clark em frente ao prédio da Globo

13. Várias polêmicas em torno das matérias eleitorais cercam a história do telejornal. Em uma delas, o comício durante a campanha pelas eleições diretas, na Praça da Sé, em São Paulo, simplesmente não foi noticiado. Roberto Marinho, fundador da Rede Globo, justificou a atitude como uma precaução à “inquietação nacional”. 

14. Ao narrar uma matéria sobre a morte de um grupo de guerrilheiros da América Latina, Chapelin acabou pigarreando, o que foi entendido pelos militares, que então governavam o país, como um ato de solidariedade aos rebeldes. Ao cobrar explicações da Rede Globo, souberam que, na verdade, Sérgio estava apenas gripado naquele dia. 

15. Em 1998, o JN foi muito criticado ao dedicar 10 minutos do noticiário para falar sobre o nascimento de Sasha, filha da apresentadora Xuxa, enquanto um importante leilão abalava a economia brasileira.

16. Devido ao grande sucesso da novela mexicana Carrossel, no canal SBT, o JN mudou seu formato, passando a exibir mais reportagens investigativas e pautas sobre violência.

17. Uma das matérias mais importantes já exibidas foi a entrevista com Paulo César Farias, diretamente envolvido com o escândalo que pôs fim ao mandato de Fernando Collor na presidência da República.

18. Em 2000, o cenário do Jornal Nacional passou a ser na redação.

19. Em 2001, a série “Fome no Brasil” foi ao ar e se tornou uma das mais premiadas do país.

20. Em 2011, o JN conquistou o Emmy na categoria “Notícia” com a cobertura das operações policiais na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão.

21. Em 2012, a jornalista Patrícia Poeta assumiu a apresentação ao lado de Bonner.

22. O horário comercial durante o programa chega a custar R$ 300 mil.

23. Alguns erros durante a gravação do JN são lembrados até hoje, como a vez em que William Bonner finalizou o programa antes da hora. Confira neste vídeo: 

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