Terra pode ser um dos primeiros planetas habitáveis no Universo

27/10/2015 às 13:282 min de leitura

Aqui no Mega Curioso você pode encontrar uma vasta seleção de matérias sobre a exploração espacial — e várias delas tratam dos esforços de cientistas de todo o mundo em encontrar formas de vida em outros planetas.

Até onde sabemos, para que a vida possa se desenvolver, é necessário que um planeta ofereça determinadas condições. A mais primordial delas é que ele se encontre na zona habitável de sua estrela, ou seja, próximo o suficiente para que ainda exista água em sua superfície e distante o suficiente para que as temperaturas não sejam altas demais.

Ao longo dos últimos anos, os astrônomos conseguiram identificar centenas de exoplanetas no espaço, incluindo alguns que se encontram na zona habitável. No entanto, até agora, ninguém detectou qualquer sinal de ETs por aí. Pois, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Space Telescope Science Institute da NASA, basicamente, é possível que não encontramos nenhum alien porque eles não tiveram tempo de se desenvolver ainda.

Mundo precoce

De acordo com Fiona MacDonald, do portal Science Alert, os pesquisadores analisaram dados coletados pelos telescópios espaciais Hubble e Kepler, estimando que a Terra está entre os primeiros 8% de todos os planetas com características semelhantes — como conter água líquida em sua superfície — que já se formaram no Universo.

Segundo os cientistas, os demais 92% dos planetas que existem ainda estão em processo de formação, e a maioria não estará por aqui quando o nosso Sol entrar em colapso dentro de 6 bilhões de anos. Sendo assim, a Terra é mais “precoce” do que se imaginava, e é muito provável que ainda não tenhamos detectado qualquer forma de vida no Universo porque ela ainda está surgindo — ou está por surgir.

Maternidade galáctica

Conforme explicou Fiona, os pesquisadores chegaram à conclusão de que a Terra está entre os primeiros planetas habitáveis depois de avaliar imagens obtidas através dos telescópios espaciais dos locais mais distantes do cosmos que os equipamentos são capazes de “enxergar”. Eles também observaram que, há 10 bilhões de anos, as estrelas, planetas e outros astros se formavam muito mais depressa no Universo do que agora.

No entanto, apesar de o ritmo ser muito mais lento atualmente, apenas uma fração dos materiais necessários para formar novos astros foi utilizada, o que significa que muitos outros ainda estão por surgir. Portanto, considerando que só na Via Láctea se estima que exista 1 bilhão de planetas potencialmente habitáveis, não é absurdo imaginar que as estrelas e galáxias que ainda vão se formar no Universo também tenham potencial para abrigar vida.

Além disso, o que o estudo sugere é que é pouco provável que o nosso planeta será o único a contar com uma civilização inteligente no Universo. O mais curioso é que, quando os alienígenas finalmente surgirem e alcançarem o nosso nível de desenvolvimento, eles terão uma noção muito limitada sobre a formação e evolução do cosmos — e nós possivelmente já não estaremos mais por aqui.

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