Esfolamento: um dos piores métodos de tortura já criados

11/10/2022 às 12:002 min de leitura

Ao longo da história da humanidade, os homens foram criativos em vários aspectos, mas alguns não eram tão positivos assim. Quando se fala das maneiras que já foram inventadas para torturar e matar outros seres humanos, poucos métodos foram tão bárbaros quanto a esfola ou esfolamento.

O esfolamento é a remoção da pele do corpo de um ser vivo. Ele foi usado tanto para torturar quanto para matar inimigos, sendo tido como uma das maneiras mais cruéis de execução. A prática foi usada em vários momentos na história, começando com os assírios na Mesopotâmia e passando pela Dinastia Ming, na China.

A história do esfolamento

(Fonte: Pixels)(Fonte: Pixels)

Esfolar pessoas é uma prática que remete a muito antes dos tempos medievais. Várias culturas fizeram uso desta forma de tortura. Além dos assírios e dos chineses, os popoloca (população indígena do estado de Puebla, no centro do México) também arrancavam a pele de algumas pessoas.

Os assírios, por exemplo, realizavam a prática para assustar os inimigos. Este povo é tido como um dos primeiros impérios do mundo e viveu em regiões que hoje correspondem ao Iraque, Irã, Kuwait, Síria e Turquia.

Esculturas de pedra datadas de 800 a.C. na antiga Assíria retratam guerreiros que removiam a pele dos seus prisioneiros. Os assírios eram entendidos como militaristas implacáveis que praticavam várias formas de tortura.

Há um relato histórico que conta que o rei assírio Assurnasirpal II teria punido os membros de uma cidade que tentaram resistir ao seu poder. Ele teria declarado: “eu esfolei tantos nobres quantos se rebelaram contra mim e coloquei suas peles sobre a pilha de cadáveres; alguns eu espalhei dentro da pilha, alguns eu ergui em estacas sobre a pilha... Eu esfolei muitos através da minha terra e coloquei suas peles sobre as paredes”.

Já na dinastia Ming, sistema tirânico que governou a China entre 1368 e 1644, também há relatos de esfolamento. Um dos governantes mais cruéis foi o imperador Taizu, que considerava que ofendê-lo era um crime capital. Quando o imperador levantou a suspeita de que seu ministro-chefe poderia estar conspirando contra ele, mandou matar todos os seus parentes e amigos. No total, 40 mil pessoas morreram em um verdadeiro massacre.

Algumas dessas pessoas foram esfoladas e suas peles foram pregadas nas paredes, como um aviso do que poderia acontecer a quem desobedecesse ao imperador.

O esfolamento como prática cultural

(Fonte: Carneggie Museum of Art)(Fonte: Carneggie Museum of Art)

Por incrível que pareça, a esfola também foi usada como parte de rituais dentro de algumas culturas. Os popopoca (povo que antecedeu os astecas), no México, prestavam reverência a um deus chamado Xipe Totec, que significava "nosso senhor dos esfolados".

Por conta disso, eram feitos rituais de sacrifício em que pessoas eram esfoladas vivas em homenagem a ele. As vítimas eram sacrificadas em uma cerimônia chamada tlacaxipehualiztli, que acontecia durante 40 dias a cada primavera.

Na ocasião, um popoloca era vestido como o próprio Xipe Totec, com cores brilhantes e joias, e sacrificado junto a prisioneiros de guerra em troca de uma colheita abundante. Todos os mortos eram esfolados e a pele era colocada na frente dos altares.

Por sorte, a técnica ficou no passado e hoje a prática do esfolamento é ilegal em todos os países.

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