Quanto mais rugas na testa, mais chances de morrer de problemas cardíacos

06/09/2018 às 08:002 min de leitura

Que o corpo humano tem um jeitinho de mostrar quando algo está errado com as engrenagens que o movem, disso não há dúvidas. Sinais estranhos indicam falta de vitaminas, outros mostram que você pode estar prestes a ter um ataque cardíaco ou um colapso nervoso. Manchas, erupções, sinais de pele, vincos, marcas e outros detalhes aparentes acontecem com frequência.

Agora, um novo estudo sugere que, quanto mais rugas você tem na testa, maiores as chances de você ser vítima de uma doença cardíaca fatal. A conclusão até faz sentido, considerando que rugas estão historicamente associadas a preocupações — que, por sua vez, afetam a qualidade de vida, os níveis de estresse e, por consequência, a saúde do nosso coração.

Muita calma nessa hora

A pesquisa, claro, não é definitiva e dá apenas um primeiro empurrão no sentido de considerar a possibilidade de consultar um cardiologista caso você tenha muitas dobrinhas na testa. A líder da pesquisa, Yolande Esquirol — professora associada de Saúde Ocupacional no Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, na França , ressalta que o objetivo não é alarmar a população e que nem toda pessoa com rugas na testa está prestes a enfartar.

Ela lembra que existem outros fatores que também contribuem para isso, como genética, rotina de cuidados com a pele e exposição ao sol durante a vida, entre outros. De qualquer forma, é sempre válido seguir a recomendação padrão dos médicos e garantir aquela consulta periódica com o cardiologista a partir dos 40 anos.

E detalhe: não é a primeira vez que um tipo de "dobra" é relacionado a problemas cardíacos. Aquela dobrinha no lóbulo da orelha pode indicar também algum tipo de disfunção na área.

No caso da testa, para chegar a essa reflexão, os pesquisadores analisaram mais de 3,2 mil pessoas adultas, na França, com as seguintes idades: 32, 42, 52, e 52. Todos os participantes do estudo passaram por uma verdadeira averiguação. Felizmente, não teve injeção, mas sim contagem e medição de número e profundidade de cada vinco.

Cada voluntário foi acompanhado por 20 anos, período em que 233 dos convidados morreram de causas diversas. Dentre essas pessoas, o índice de mortes por causas cardíacas foi 10 vezes maior em indivíduos com mais rugas na testa, o que leva os pesquisadores a conectarem uma coisa à outra.

Ainda em fase de síntese para publicação em periódicos científicos, o estudo está em andamento e pode dar material para análises mais aprofundadas no futuro. Por enquanto, fica o alerta para acompanhar o cardiologista periodicamente, especialmente se as rugas mais profundas começarem a aparecer cedo demais.

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