Universo acabará em explosão de anãs negras, diz estudo

26/08/2020 às 13:002 min de leitura

Enquanto as últimas estrelas vão perdendo suas luzes, uma grande série de explosões deve marcar o fim do Universo. Segundo o artigo publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Societyo deslumbrante fenômeno será resultado da supernova de diversas anãs negras enquanto o Espaço entra em escuridão absoluta.

Os cientistas apontam que esse tipo de supernova nunca ocorreu em qualquer parte do Cosmos e potencialmente será o último evento espacial antes da temperatura alcançar o zero absoluto — equivalente a -273,15 ºC.

O que são as anãs negras?

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)

A maneira que ocorre a morte de uma estrela é determinada pela grandeza de sua massa. Aquelas com massa 10 ou mais vezes superior ao Sol tendem a explodir em gigantes supernovas e, eventualmente, transformam-se em buracos negros.

Já as estrelas menores, que não produzem elementos mais pesados durante a fusão do seu núcleo atômico condensam-se em uma densa casca, que ganha o nome de anã branca. Após 3 trilhões de anos, esse astro começa a escurecer se transforma em um objeto congelado e sem luz chamado de anã negra.

Como ocorrerá a explosão das anãs negras?

(Fonte: NASA)(Fonte: NASA)

A supernova de uma anã negra ocorre através de um processo quântico denominado fusão picnonuclear. Essa etapa representa o momento em que os átomos do núcleo de uma estrela se aproximam mais do que deveriam e convertem todos os elementos de uma anã branca em ferro — o último elemento que pode ser criado em uma fusão.

Entretanto, todo esse mecanismo é considerado raro e demora uma quantidade de tempo absurdamente grande. De acordo com os cientistas, a supernova de uma anã negra só pode ocorrer naquelas que possuem massa entre 1,16 e 1,35 vezes maior que o Sol.

Na realidade, o estudo aponta que essas estrelas representam apenas 1% da população de objetos no Espaço e até o fim do Universo existiriam cerca de um bilhão de trilhão delas.

A massa reduzida destes corpos celestes não permite que suas explosões cheguem perto de serem as maiores já registradas na história da existência cósmica. Porém, em meio a escuridão absoluta, esse seria um show de luzes digno o suficiente para marcar a despedida de tudo que nós já conhecemos.

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