Ermitão é forçado a voltar à “civilização” depois de 29 anos de isolamento

26/06/2018 às 11:022 min de leitura

Você acredita que seria capaz de permanecer durante décadas sozinho em uma ilha deserta — sem eletricidade, internet e outras facilidades da vida moderna? Pois, segundo Tom Murray, do site Insider, o japonês Masafumi Nagasaki passou nada menos do que 29 anos morando completamente só e peladão na ilha de Sotobanari, pertence à prefeitura de Okinawa, e esperava morrer nesse pedacinho de terra, mas as autoridades o arrancaram a força de lá.

Ermitão japonês(Insider/Reuters/Yuya Shino)

A ilha — que tem cerca de 1 quilômetro de diâmetro —, segundo Tom, é de difícil acesso e, por isso, nem mesmo pescadores experientes se arriscam a ficar indo até o local. No entanto, alguém se aproximou o suficiente para constatar que Masafumi, que tem 82 anos de idade, parecia frágil e doente, e “dedurou” a condição do ancião às autoridades japonesas.

Ilha de Sotobanari Vista aérea da Ilha de Sotobanari (Wikimedia Commons/National Land Image Information)

Fim dos planos

A equipe que foi até a ilha para remover o ermitão contou que ele se encontrava tão fraco que nem sequer conseguiu resistir ao resgate (ou seria captura?). Contudo, aparentemente, Masafumi tinha apenas uma gripe e, desde que foi de Sotobanari, em abril, já se recuperou, mas vem sendo impedido de retornar.

Ermitão japonês(Insider/Reuters/Yuya Shino)

Embora não goste de falar de seu passado, antes de se isolar na ilha, Masafumi trabalhava como fotógrafo e chegou a ser proprietário de clube de acompanhantes em Niigata, cidade situada no litoral nordeste da ilha de Honshu, a maior do Japão. Mas, um belo dia, resolveu juntar suas coisas e se mudar para Sotobanari — onde, segundo suas próprias palavras, ele não é obrigado a seguir as regras impostas pela sociedade, e sim as leis da natureza.

Ermitão japonês(Insider/Reuters/Yuya Shino)

Sobre o fato de — quase — nunca usar qualquer peça de roupa, o ermitão contou que achava estranho se vestir naquele paraíso natural. Vestimentas mesmo Masafumi só colocava uma vez por semana, quando tinha que ir até uma aldeia em uma ilha vizinha para buscar mantimentos e água potável. Aliás, o ancião se recusava a caçar ou pescar em Sotobanari e só se alimentava de bolinhos de arroz.

Ermitão japonês(Insider/Reuters/Yuya Shino)

Desde que se recuperou da gripe, Masafumi vem insistindo para que as autoridades japonesas o deixem voltar para a ilha, já que esse foi o lugar que o (ex) ermitão tinha escolhido para ser sua última morada. Poético, né? Mas você não acha que o último desejo do homem devia ser atendido? Afinal, que mal ele está fazendo lá, sozinho? Conte aí nos comentários o que você opina sobre essa história!

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